Para o Alto e Avante….

Segundo uma pesquisa da Associação Comercial de São Paulo, apenas 17% das empresas paulistanas estão nas redes sociais (Orkut, Facebook, Twitter, etc..), isso significa que ainda existe muito espaço para crescer no meio.

Se uma década atrás ter um website era obrigatório para se destacar no meio, hoje estar presente nas redes sociais é um requisito que está se tornando essencial, já que o público está cada vez mais interessado nesses veículos de comunicação e por incrível que pareça o Facebook chegou a superar até o Google em número de visitantes.

Segundo a ACSP, 51% já procuram monitorar o que é dito sobre elas na web. Daquelas que fazem esse monitoramento, em 61% dos casos, isso é feito internamente por um profissional de marketing, de outra equipe ou pelo proprietário. Isto é feito diariamente (27% dos casos) ou semanalmente (41%).

Acredito que esses números vão mudar rapidamente. Principalmente que pela variedade de plataformas diferentes entre essas redes, vão exigir cada vez mais profissionais qualificados, que saibam tirar o máximo dessas ferramentas. Agilidade do monitoramento também é algo que deve ser mais aprimorado. Não dá pra checar a conta no Twitter semanalmente.

Ainda sobre a pesquisa, 68% das empresas não dão retorno as perguntas feitas pela rede, preferem meios convencionais, o que até é algo para se pensar, pois deve-se ter muito cuidado com a resposta dada à uma crítica. Uma palavra mal colocada ou dita na hora errada é facilmente disseminada na rede (Né , mané da Locaweb?).

Se os outros 83% das empresas resolverem entrar com tudo no mercado, vai faltar mão de obra para absorver todo essa demanda. Acho que em muitos casos em pequenas e médias empresas esse serviço seria absorvido por profissionais da própria empresa., na base do improviso, vulgo “gambiarra”.

Com a chegada desses “profissionais-gambiarras” vai acontecer duas possibilidades: Alguns vão realmente pegar o jeito da coisa, e vão se especializar nisso e podem até alçar voos mais longos. A segunda opção é que vamos ter trapalhadas homéricas e muito filme queimado. Ou seja, se o “Gambiarra” faz um bom serviço é mérito dele, se erra quem perde é a empresa. Parece até o discurso de um certo técnico de futebol muito famoso…..He, he, he.

Um abraço,

Guilherme

O Código HTML Da Vince

Uma tendência que está crescendo no exterior é a integração de arte – internet – redes sociais. Como lidar com as novas ferramentas é uma discussão constante: Como os curadores dos museus vão trabalhar com a liberdade descontrolada da internet e os artistas que ao mesmo tempo tem um importante forma de divulgar seu trabalho também tem que brigar com pirataria e direitos autorais.

O Museu Smithsoniano está desenvolvendo uma ferramenta chamada Smithsonian Commons que deve desenvolver tecnologias e acordos de licenciamento que permitam a visitantes descarregar, compartilhar e remixar o imenso acervo de bens de domínio público do museu. É uma tremenda iniciativa, que permitirá que qualquer pessoa do Globo interagir com incrível acervo do museu.

Um museu sobre a história dos judeus poloneses em Varsóvia começou com um projeto onde usuários faziam uploads de fotos pessoais sobre o assunto. Isso tem possibilitado que peças raras tenham sido localizadas e o museu comprar peças importantes para seu acervo físico. Isso é uma forma de como o mundo virtual e real pode interagir de uma forma produtiva.

Para os artistas como a designer Odessa Begay, que aproveita o Twitter como inspiração. Em seu Museum of Modern Tweets (http://www.tweetmuseum.com ) ela pega postagens de personalidades e faz desenhos bem humorados sobre os posts. A idéia é criativa e o resultado muito bom.

Outro exemplo é a comunidade do do Facebook “I’ll have my Facebook portrait painted by Matt Held” que faz referência ao blog http://www.portraitpainted.blogspot.com , no qual posta retratos que já fez de imagens de pessoas encontradas na rede. É curioso ver como o artista pega aquelas fotos banais encontradas em qualquer site de relacionamento e manipula a imagem.

O meu preferido é o da artista Sophie Blackall, de Nova York, que mantém o Missed Connections (http://www.missedconnectionsny.blogspot.com ). Ela posta desenhos inspirados em sites nos quais as pessoas procuram umas às outras. Esses sites são os equivalentes modernos das “mensagens em garrafas, sinais de fumaça e cartas escritas na areia”, segundo a artista. Ela tem muito bom gosto e os seus desenhos são muito bonitos.

Isso serve para mostrar que com criatividade os artistas podem mostrar seu trabalho e que os museus podem ampliar seus horizontes, fazendo com que formas de artes restritas á acervos restritos cheguem á cada vez mais pessoas. Provavelmente Leonardo Da Vince hoje teria um blog.

Cheers,

Guilherme